Gabriella Figueiredo Marti, Daniela Antunes de Arruda, Karine Silva Fogaça, Fernanda Ribeiro Baptista Marques, Andréia Insabralde de Queiroz Cardoso, Raphael Raniere de Oliveira Costa, Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida
Objective: to identify the impact of clinical simulation in training families for the hospital discharge of children who use medical devices. Methods: this integrative review was guided by the following research question: “How has clinical simulation supported family preparation for the hospital discharge of children who use medical devices?” We formulated this question based on the study’s population, variable, and objective. Searches were conducted in the Embase, Scopus, Web of Science, PubMed, and Virtual Health Library databases. Full-text articles addressing the topic were included, while unavailable studies and those not aligned with this type of review were excluded. The selection and analysis process was performed in pairs using the Rayyan platform. Results: eight studies on simulation training programs for families of pediatric patients were included. Four focused on tracheostomy care, neonatal hospital discharge, and long-term mechanical ventilation in children. The remaining studies evaluated the impact of simulation on caregivers’ self-efficacy, confidence, competence, and skills. Conclusion: simulation-based training for families enhanced safety and self-confidence; however, its use among family members remains limited. Contributions to practice: this study highlights the need to improve teaching practices by enabling professionals to implement simulation with families across diverse methodological and clinical settings.
Objetivo: identificar o impacto da simulação clínica na capacitação de famílias para alta hospitalar de crianças com dispositivos. Métodos: revisão integrativa guiada pela pergunta norteadora “Como a simulação clínica tem auxiliado o preparo das famílias para alta hospitalar de crianças que usam dispositivos?”, construída mediante a observação da população, variável e objetivo do estudo. As buscas foram realizadas nas bases de dados Embase, Scopus, Web of Science, Pubmed e Biblioteca Virtual de Saúde. Foram incluídos os artigos completos que abordaram a temática e excluídos estudos indisponíveis e que não seguiam essa tipologia textual. A análise por pares utilizou a plataforma Rayyan. Resultados: foram incluídos oito estudos sobre programas de treinamento por simulação para famílias de pacientes. Quatro abordaram cuidados com traqueostomia, alta hospitalar de recém-nascidos e ventilação mecânica prolongada em crianças, enquanto os demais avaliaram o impacto da simulação na autoeficácia, confiança, competência e habilidades dos cuidadores. Conclusão: o treinamento com as famílias por meio da simulação aumentou a segurança e autoconfiança, no entanto ainda é pouco utilizado com os familiares. Contribuições para a prática: aprimoramento das práticas de ensino mediante o acesso dos profissionais à implementação da simulação com famílias em diferentes contextos metodológicos e clínicos.