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Agnes Olschowsky
, Fabiane Machado Pavani, Gabriella de Andrade Boska, Lara Lopes Rodrigues, Juliana Ahrends de Oliveira Maia, Maria de Lourdes Custódio Duarte
Objective: to identify the psychosocial risks faced by professionals at child and adolescent psychosocial care centers in the context of the COVID-19 pandemic. Methods: a cross-sectional quantitative study was carried out at three psychosocial care centers for children and adolescents, with a sample of 23 professionals. Data were collected using a self-completion instrument consisting of sociodemographic variables, health conditions, work characteristics, and the Protocol for the Assessment of Psychosocial Risks at Work. Descriptive statistics were analyzed. Results: psychosocial risks were classified as low, medium, and high for the Prescribed Work Organization, Management Style, and Pathogenic Suffering at Work scales. It was identified that the psychosocial risk of working in the Child and Youth Psychosocial Care Centers during the pandemic was medium for the forms of work organization, the indignity factor, and physical harm. Conclusion: the psychosocial risk in this study was classified as medium, especially in the areas of work organization, pathogenic suffering in the indignity factor, and physical harm. Contributions to practice: identification of scales to understand psychosocial risks in the Psychosocial Care Network workers and aspects relevant to constructing action plans and mental health care in the workplace.
Objetivo: identificar os riscos psicossociais dos profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial infantojuvenil no contexto da pandemia da COVID-19. Métodos: pesquisa quantitativa, do tipo transversal, realizada nos três Centros de Atenção Psicossocial voltados a crianças e adolescentes, com uma amostra de 23 profissionais. Os dados foram coletados por meio de um instrumento de autopreenchimento composto por variáveis sociodemográficas, condições de saúde, características do trabalho e pelo Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais do Trabalho. Realizou-se análise estatística descritiva. Resultados: os riscos psicossociais foram classificados em baixo, médio e alto para as Escalas de Organização Prescrita do Trabalho, Estilo de Gestão e Sofrimento Patogênico no Trabalho. Identificou-se que o risco psicossocial do trabalho nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil durante a pandemia foi médio para as formas de organização do trabalho, fator indignidade e para os danos físicos. Conclusão: o risco psicossocial nesta pesquisa foi classificado como médio, destacando-se nas áreas de organização do trabalho, sofrimento patogênico no fator indignidade e danos físicos. Contribuições para a prática: identificação de escalas para compreender os riscos psicossociais nos trabalhadores que atuam na Rede de Atenção Psicossocial e aspectos relevantes à construção de planos de ação e cuidado em saúde mental no ambiente laboral.
