Paula Marciana Pinheiro de Oliveira, Gisele Mendes da Silva
, Neucilia Oliveira Silva
, Sonha Maria Coelho de Aquino
, Dandara Araújo Viana
, Edmara Chaves Costa
, Andressa Suelly Saturnino de Oliveira
Objetivo: analisar o acesso de pessoas com deficiência auditiva, física e visual às Unidades Básicas de Saúde da Atenção Primária de Saúde. Métodos: estudo transversal, realizado com 250 participantes e com coleta de dados implementada em três etapas: contato com a secretaria de saúde; busca das moradias das pessoas com deficiências dentro da cobertura da Atenção Primária e análise dos dados integrados. Resultados: houve predominância de idosos, com cor/etnia não branca, do sexo masculino e casados/em união consensual. Com relação ao acesso aos serviços, o principal meio de transporte utilizado foi o próprio, seja carro, moto ou bicicleta, seguido da deambulação. A maioria das pessoas procurou serviços de saúde dentro do prazo de seis meses, seguida daqueles que buscaram atendimento no período entre seis meses e um ano, principalmente devido a doenças crônicas ou condições agravadas. Conclusão: verificou-se acesso prejudicado, evidenciado por algumas barreiras, como de transporte, arquitetônicas e comunicacionais. Contribuições para a prática: importante observar as iniquidades, vulnerabilidades e condições de saúde do público com deficiência, intrínsecas à assistência de saúde.
Objective: to analyze the access of people with hearing, physical, and visual disabilities to primary healthcare services. Methods: a cross-sectional study was conducted with 250 participants, and data collection was implemented in three stages: contact with the health department, locating the residences of persons with disabilities within the coverage area of the primary healthcare unit, and analysis of integrated data. Results: there was a predominance of older individuals, individuals of non-white race/ethnicity, males, and those who were either married or in a consensual union. Self-transportation, including cars, motorcycles, or bicycles, was the primary means of access to services, followed by walking. Most individuals sought health services within six months, followed by those who sought care between six months and one year, mainly because of chronic or worsening conditions. Conclusions: impaired access was identified, as evidenced by multiple barriers, including transportation, architectural, and communication barriers. Contributions to practice: it is important to consider the disparities, vulnerabilities, and health status of the disabled population in health care.